Quem olha para o futuro sem reconhecer seu passado, comete um grande erro.

Que as mudanças estão acontecendo e de forma fugaz, não se têm dúvidas, foi notícia de manchete, há pouco tempo o escândalo do Facebook, onde utilizou dados de pessoas em benefícios próprios, isso sendo verdade ou não, gera uma mudança comportamental nos usuários dessa rede, bem como de toda a internet. O intrigante é que muitos já desconfiavam dessa possibilidade, alguns episódios da série Black Mirror, original da Netflix, retratam muito bem a realidade em que vivemos e o que podemos esperar para os próximos anos, recomendo.

O que acontecerá no futuro, depende muito do passado, vivemos atualmente o início de uma revolução que chamamos de quarta revolução industrial, mas as necessidades humanas continuam basicamente as mesmas, falar, consumir, interagir, trabalhar, aprender, evoluir, ouvir, pensando nisto, estruturar de forma lógica seu business, conhecer suas forças e fraquezas, mapear o histórico, analisar a situação do mercado e recorrer à história da humanidade são aspectos fundamentais também para a Inovação. 

“Se conhecer e conhecer seu ambiente é o ponto de ignição para qualquer atividade, pensar no futuro sem reconhecer seu passado é um tiro no escuro, isso vale pra empresa, mas também pro indivíduo.”

Murilo Gun, comediante e palestrante, tem artigos e posts que citam o poder da criatividade, olhando sob a ótica de combinações cognitivas, de experiências e principalmente do conhecimento para conseguir conectar ideias, em busca de um resultado, denomina o mesmo de “Combinatividade”, nada se cria tudo se combina para criar o novo.

A criatividade, a qualidade de criar, nada mais é do que o poder de conectar o seu conhecimento, habilidades e atitudes, para resolver algum tipo de problema. Para isso quanto maior o repertório, maior será a probabilidade de criação, indo de um simples redesenho de processos até uma disrupção inovativa, inovação propriamente dita. Então, o conceito de futurismo, modelos de compartilhamento, tendência de vender experiência e não o produto, IOT (falado em publicação anterior), Big data, entre outros, foram todos criados a partir de uma cadeia lógica entre entender o passado, o presente e projetar o futuro.

Dou dicas para ser inovador, na sua empresa ou em seu negócio:

1. Converse muito com as áreas, elas podem te dar ideias, mesmo que subjetivas ou rústicas.
2. Leia muito, o conhecimento como já disse é uma fonte para resolução de problemas.
3. Entenda um pouco de Design Thinking e Storytelling, ponto importante, pois ajuda na estruturação e encadeamento das ideias.
4. Não tenha medo de errar, erre muito, e acerte mais rápido, claro sempre tendo em vista o fator risco, para não se perder.
5. Foco no problema ou dor, sem interrupções, atenção plena ao que se propõe, estudos comprovam que, quem faz uma tarefa por vez é mais produtivo do que quem faz várias ao mesmo tempo.

E você se conhece e conhece o seu meio tão bem, a ponto de propor uma melhoria no processo ou uma inovação? Caso não, vale a pena fazer um diagnóstico “AS-IS” antes de implantar o “TO-BE”.

Não vá com a carroça na frente dos bois, menino!